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Rock e a Guerra



Assistir Apocalipse Now e ouvir os acordes de End of World do The Doors logo na abertura me fez pensar sobre a relação entre a guerra do vietnã e o rock´n roll. O primeiro ponto a ser tratado é a "coincidência" histórica. A guerra do Vietinã durou de 1967 a 1975 - o periodo que o rock deixou de lado sua igenuidade adolescente para tentar algo mais pretencioso. Porém, a relação entre os dois acontecimentos é bem mais profunda.
Apesar do fato de alguns artistas famosos, como James Brown, serem a favor da eleição de Nixon (um tipo de Bush da época) e de outras tantas bandas se mantiam neutras no conflito – como o Led Zeppelin que preferia as viagens pelas terras de Thor a criticar o Vietnam e os Beatles que sempre mantiveram uma posição bastante velada em relação ao assunto. O final dos anos 60 e o começo dos anos 70 abrigou uma verdadeira legião de artistas engajados e que fizeram questão de fazer do protesto contra a Guerra do Vietnã sua plataforma política e poética.
Uma das principais bandas que protestaram contra a guerra foi Country Joe and the Fish. Em 1969, no auge do movimento anti-guerra, eles apresentavam no festival de Woodstock I-feel-like-I’m-fixin’-to die rag, um hino à imbecilidade militar. Até mesmo no Brasil algumas bandas trataram do assunto. A versão dos Incríveis para a canção C’era um ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones tratava de um país, que apesar de não está em guerra contra o vietnã, vivia um momento de ditadura militar.
A grande questão é essa relação estreita entre os grandes momentos da história do rock e os momentos críticos da história mundial. Minha pergunta é: será que com Bush no poder denovo e com a crescente ameaça de guerra, teremos a sorte de viver outro momento

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